sexta-feira, 24 de junho de 2016

In love: Orphan Black


Quem nunca fantasiou em ter um irmão gêmeo, para que o mesmo pudesse nos substituir em alguma determinada situação? Nossa, seria meu sonho? Utopias à parte, quero compartilhar no post de hoje o meu mais novo vício feat amor: Orphan Black. Que depois de muita, mas muita insistência de alguns amigos, brotou em meu pequeno e puro coração, a vontade de ver essa tão aclamada série. E gente, foi amor à primeira vista. Assisti as três temporadas e meia da série em quase três dias. Me apaixonei perdidamente pela protagonista da série: Tatiana Maslany, que atriz maravilhosa. 

Orphan Black, de gênero ficção científica e drama, foi criada por Graeme Manson e John Fawcett, produzida pela Temple Street Productions, em parceria com a BBC America e o canal Space. A série estreou em 30 de março de 2013. Tem como protagonista a atriz Tatiana Maslany, que simplesmente lacra, destrói, tomba, arrasa na série. Além de Tatiana, a série conta com nomes como Jordan Gavaris, Dylan Bruce, Maria Doyle Kennedy, Ari Millen e Kristian Bruun.

Maslany interpreta na série vários personagens. Cada personagem com uma personalidade diferente, levando ao telespectador a esquecer de que uma só atriz faz todos os personagens. A versatilidade da atriz é uma coisa de outro mundo. Tatiana dá vida a clones criados por um projeto, clones que nasceram no ano de 1984, em diferentes países. Das personagens, as que mais se destacam, sendo as principais da trama, são: Sarah Manning; Alison Hendrix; Cosima Niehaus e Helena.


"Apenas uma. Somos poucas. Sem família, também. Quem sou eu?"

Tudo começou quando Sarah presencia um suicídio. Beth, uma mulher que se parecia muito com ela outro clone se joga na frente de um trem. Sarah, que vivia uma vida 100% louca, resolve então roubar a identidade de Elizabeth Childs, ou simplesmente Beth, a fim de resolver seus problemas financeiros e pessoais. Ao viver no mundo de Beth, Sarah então conhece Alison e Cosima, e posteriormente, Helena. 

Helena e Sarah são gêmeas que foram separadas no nascimento você parece tanto comigo, te ter por perto me deixa feliz, você e eu somos tão iguais. E ninguém irá nos separar. No começo da série, Helena caçava e matava os clones. Helena fazia tal coisa porque foi manipulada, acreditando que ela era a original, a diferentona, a única, a garimpeira da clonagem, a escolhida de Deus, o xodó de Jesus, a Dolly.  Ao conhecer Sarah, ela sente uma forte ligação, e ao descobrir que são gêmeas, ela começa a ver os outros clones como irmãs e muda toda a sua personalidade, trazendo humor a série com seu jeitinho inocente e ignorante de ser. #sestra.


Durante essas quatro primeiras temporadas Sarah, Alison, Cosima e Helena, unem forças para tentar descobrir quem está por trás dos experimentos e de suas respectivas criações. Eu, depois de assistir a série, me perguntei várias vezes o porquê de eu ter demorado pra assistir essa série. Ela é incrível.

No último dia 16, além de exibido a season finale da 4ª temporada que foi tiro porrada e bomba, por sinal, a BBC America confirmou que a série será encerrada, ou seja, a 5ª temporada será a última. Notícia que deixou muitos fãs tristes, inclusive eu. 

“Estamos animados para entregar a épica conclusão da história de Sarah e suas irmãs. As últimas quatro temporadas foram uma aventura fenomenal e estamos eternamente gratos pelos nossos fãs leais que amam as reviravoltas e nossa série estranha”, afirma os criadores do seriado.

Particularmente estou dividido, concordo e não concordo em ser a última temporada. Por um lado é bom que a série chegue ao fim estando em seu auge. Muitas séries cometem o estúpido erro de arrastar e arrastar sua história em 6, 7, 8, 9 temporadas. O lado ruim é que a gente vai ter se despedir do nosso querido e amado clube dos clones. Como eu vou viver sem my baby sestra Helena? Mas é aquilo: é preferível deixar os fãs querendo mais, do que enjoados da série e abandoná-la. Estou super ansioso com a 5ª temporada, e já que será a última, espero que além de ser tão boa quanto as quatro primeiras, venha tornar-se a melhor. Sobre a série, achei tendência, amo e super indico.

"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector