sexta-feira, 31 de março de 2017

I bring me: Star

Durante todo o mês de março, nós falamos sobre o nosso gênero favorito de série: musical, compartilhando algumas das nossas séries favoritas que abordam tal gênero. E depois de comentarmos sobre Crazy ex-Girfriend, Empire, Glee, o crossover de Supergirl e Flash, por último e nem menos importante, temos uma nova série em pauta, porque a vida não é feita só de clássicos e renovar é preciso, né mores? Star, série criada por Lee Daniels, é a nova dramédia da FOX, uma mistura Glee e Empire. Um musical mais do gueto, mais pesado, bem nigga. E é aquilo: a FOX sempre arrasa nos musicais e a gente ama! 


E falando nela, como Empire estava em seu winter break, Star veio como nova aposta da emissora para ficar em seu lugar. Assim como Empire, o novo musical da sid season, é uma junção dos gêneros: comédia, musical e drama. Inclusive, Lee Daniels garantiu que Star terá um crossover com Empire. Pode entrar, Cookie Lyon! #SOEXCITING!

Estrelada por Jude Demorest, Brittany O’Grady, Ryan Destiny, Benjamin Bratt e Queen Latifah, a série conta a vida de Star, uma jovem que teve uma infância difícil, após ter perdido a mãe, Mary (Caroline Vreeland), vítima de uma overdose, passa por diversas famílias adotivas, por conta de sua personalidade, temperamento explosivo e por suas atitudes. Assim que completa maioridade, a mesma vai atrás de sua irmã mais nova, Simone (Brittany O’Grady), que também se encontra no Sistema de Adoção dos EUA. E a série não hesita em mostrar o quanto esse sistema é falho, podre e sujo. Joga na cara mesmo!

Antes de ir à busca da irmã, Star conhece, por meio das redes sociais, Alex (Ryan Destiny), que juntas descobrem uma paixão em comum: a música. Alex é filha de um produtor musical/cantor muito influente na black music, mas por motivo de o mesmo ser arrogante e prepotente, Alex quer ser independente, fazer sua própria carreira musical, por isso não fala sobre o pai com a amiga. Então Star comenta que Simone também canta, e que juntas poderiam formar um grupo poderosíssimo como a espada de um samurai. E assim aconteceu, as três fogem para Atlanta e são acolhidas por Carlotta, interpretada por Queen Latifah, que fazia dupla com a mãe de Star e Simone, quando jovens. Carlotta é madrinha das meninas.

E como Carlotta sabe como funciona, principalmente sobre os perigos da fama, ela se mostra irredutivelmente contra as meninas entrar no ramo musical, irem pelo mesmo caminho que Mary e ela foram. Ainda mais quando o descobre que o produtor das meninas é Jahil Rivera (Benjamin Bratt), que também foi seu produtor e ex namorado no passado. Mas como uma boa dose de drama nunca é demais, as meninas passam por cima de tudo e de todos para irem em busca de seus sonhos, e claro que isso vai dar muita treta.


Outra personagem que a gente adorou, e que roubou cena é a filha da Carlotta, Cotton, que é interpretada por Amiyah Scott, que na série vive uma mulher transgênero, que passa a temporada toda lutando contra o preconceito, ser aceita pela mãe (por conta da religião da mesma) e por sua cirurgia de transição. A cada episódio é mostrado um pouco mais da história de Cotton e seu relacionamento com Carlotta. A diversidade, inclusão e ousadia da série é maravilhosa. 

Você pode estar assistindo o trailer da série aqui.

As músicas de Star seguem o mesmo caminho das músicas de Empire, Pop, R&B. Esperamos que assim como Empire e Glee, Star disponibilize toda a sua trilha sonora. Seja pra ralar a raba no chão ou até mesmo morrer de tanto chorar, o fato é: queremos essas músicas pra ontem! 

Muitos chegam a afirmar que Star é um spin-off de Empire, talvez pelo fato das narrativas serem parecidas e assinadas pelo mesmo produtor. Star exibiu seu episódio final no último dia quinze, e no dia vinte e dois de fevereiro a mesma foi renovada para sua segunda temporada. E Empire voltou do seu hiatus dia vinte e dois deste mês, com o episódio “Sound and Fury” (3x10). Como foi falado no inicio desse post, vai ter crossover entre as duas séries, ter Taraji P. Henson e Queen Latifah atuando juntas vai ser maravilhoso. Ainda sem mencionar o fato de Star e Cookie, duas barraqueiras em cena. Sentimos cheiro de lacre, será o início de uma amizade sincera? Tomara!!!


sexta-feira, 24 de março de 2017

Crossover musical: reunião Gleek

Como foi falado semana passada, no último dia vinte completou-se dois anos que Glee chegou ao fim. Seguindo o clímax de musical, ainda falando da série, e como também foi mencionado aqui, aconteceu na última segunda e terça-feira, um outro crossover babadeiro entre as séries da CW, onde os eternos intérpretes de Marley, Sebastian e Blaine, só que na pele de Kara, Barry e Music Meister, encontram-se em Supergirl e The Flash, trazendo uma dose de toda aquela vibe e nostalgia sobre a encerrada série da Fox. Intencionalmente ou por apenas coincidência, em relação a data, ver Melissa Benoist, Grant Gustin e Darren Criss cantando juntos novamente não poderia passar batido. E além do mais, com crossover é aquilo né, juntou personagens e/ou séries que a gente acompanha, já amamos antes mesmo de assistir.


Kara Zor-El e Barry Allen tiveram seu primeiro contato no episódio “Worlds Finest” (1x18) de Supergirl, quando o personagem de Grant acidentalmente aparece na Terra-38, em Nacional City. De forma bem bagaceira, nascendo assim uma amizade sincera.

E assim como o mega crossover que aconteceu no finalzinho do ano passado, a história se inicia nos minutos finais, depois de muito drama, em Supergirl, quando o vilão Music Meister, interpretado por Darren Criss, é levado para a DOE, por fim atacando e colocando a Kara em uma espécie de coma. E assim terminando Star-Crossed (2x16) de Supergirl. E fica por conta do episódio “Duet” (3x17) te The Flash nos apresentar o vilão, todo o seu plano e como os heróis solucionariam o problema da vez. 

Assim que chegam a Central City, na Terra-1, Mon-El (Chris Wood), J'onn (David Harewood) e Kara inconsciente, ao atualizarem Barry e todo o pessoal do Star Labs, Music Meister aparece novamente e após uma breve luta corporal, coloca Barry em coma também. Assim que chega, seja lá onde quer que estejam, Barry encontra Kara, e depois de certo tempo, ambos percebem que estão presos em uma espécie de sonho compartilhado, onde vivem em um filme musical, e sem os seus respectivos poderes, os jovens heróis precisam seguir um roteiro, na esperança de acordarem do sonho e voltarem para casa. E adivinhem só como voltariam pra casa? Cantando, é logico!


Nessa outra dimensão, rostos conhecidíssimos dentro das duas séries, tem suas versões alternativas, vivem outros personagens como, por exemplo, o Malcolm (de Arrow e Legends of Tomorrow), é Cutter Moran. O próprio Mon-el é Tommy Moran, filho de “Malcolm” (talvez tenha sido intencional, referência e tal, por seu filho em Arrow também se chamar Tommy). Winn (de Supergirl) é "Grady". Cisco e Iris (de The Flash) são “Pablo” e “Millie”. Mas o ponto chave nessa outra realidade foi colocarem o Professor Stein (de The Flash e Legends of Tomorrow) e o Joe (de The Flash) como um casal, a gente não esperava, mas adoramos. Demos o grito da panterona ao descobrir. E o melhor é que quase todos estes personagens cantam no episódio. Quanto talento no universo da DC, não é mesmo?!

Já na “vida real”, na Terra-1, usando os poderes da Supergirl e do Flash, Music Meister pinta e borda em Central City, até ser capturado por Vibe (Carlos Valdés), Kid Flash (Keiynan Lonsdale) e Martian Manhunter (David Harewood). Enquanto isso, Kara e Barry continuam em coma, gravemente feridos, correndo de riscos de vida, até que os verdadeiros Iris e Mon-el, com ajuda do Cisco, são vibrados a dimensão em que os heróis estão e os trazem de volta. Isso porque, ao que parece, o único intuito de Music Meister era reconciliar o casal das duas séries. MM é fã shipper e shippa mesmo. Afinal, quem não os shippa, né?

Nós, como fãs de Glee, de musicais e afins, adoramos a forma que o episódio foi escrito e dirigido. O crossover funcionou como uma pausa que as séries, principalmente The Flash, precisavam. Foi um episódio divertido do começo ao fim. Esteve por traz das canções compositores de La La Land e Dear Evan Hansen, e também da colega de emissora, Rachel Bloom, de Crazy Ex-Girlfriend.

Em algumas cenas vemos Music Meister começando a cantar do nada, assim como o personagem de Darren fazia em Glee. Ainda sem mencionar as performances, as coreografias, em geral tudo foi muito nostálgico! Por mais crossovers assim, sim! Ter a sensação de "reassistir" Glee foi incrível, foi maravilhoso e a gente amou. Porque é aquele ditado né: haters gonna hate.

PS: Só faltou a rainha e dona da p#rra toda Lea Michele. Que vacilo hein, CW! Hahahahahaha


sexta-feira, 17 de março de 2017

So here's what you missed on Glee: dois anos

E na próxima segunda-feira (20/03), completa dois anos que Glee infelizmente teve seu séries finale. Parece que tem mais tempo, né? E pra não deixar essa terrível data passar em branco, separamos seis performances, uma de cada temporada, que em nossa simples e singela opinião, foram algumas das melhores, porque é aquilo: a série acabou, mas nossa missão é enaltecer e divulgar mesmo com o fim da mesma.


Quando se fala em Glee, logo vem à memória a música que mais foi tocada na série: Don't Stop Believin'. A música, orginalmente da banda Journey fez tanto sucesso na voz dos New Directions, que foi reprisada seis vezes no seriado, sendo três vezes na primeira temporada, e as outras três na quarta, quinta e sexta temporada, respectivamente. Foi difícil, mas por fim escolhemos a nossa performance favorita de DSB, e ficamos com a que fez parte do piloto, porque a primeira vez a gente nunca esquece.


Que a série é muito conhecida por seus incríveis covers, às vezes sendo melhores até que a versão original, todo mundo sabe. Mas nem só de cover Glee sobrevivia, ou seja, a série lançou algumas canções originais, possuindo duas versões dentro do seriado, nós escolhemos "Loser Like Me", música essa que acabou virando hino dos Gleeks, logo que o “L” na testa se tornou uma característica forte de Glee. No episódio “Original Song” (2x16), diante da pressão sobre as Regionals e com a Sue aumentando a tensão do Glee Club, o New Directions compõe uma música, onde usam as atitudes de Sue Sylvester como inspiração, unido o útil ao agradável. Outra versão de Loser Like Me foi performada no episódio “New Directions “, na quinta temporada. 


Outra característica bem marcante em Glee eram as competições musicais. E são elas: Sectionals, Regionals e Nationals. Onde os grupos de coral, entre eles os mais famosos: New Directions, Vocal Adrenaline e The Warblers, apresentavam seus melhores números musicais, competindo entre si. E uma das melhores apresentações dos New Directions foi durante as Regionals da terceira temporada, no episódio “On My Way” (3x14), onde performaram o mashup “Fly / I Believe I Can Fly”. O cast arrasou, dá pra sentir o quanto eles estão em sintonia, é uma coisa linda de se assistir. 



Além de famosa por seus covers e canções originais, Glee também foi conhecida por cantar clássicos. E “Grease” obviamente não ficaria de fora, tanto que a série fez um tributo ao incrível filme de 1978. Ficou por conta do enredo do episódio “Glease” (4x06) enaltecer e trazer a memoria músicas que marcaram os Tempos da Brilhantina. E entre as diversas músicas performadas “You Are The One That I Want” merece ser incluída a esta lista. Com toda a certeza podemos afirmar que os fãs do filme almejaram essa versão desde o piloto e no 1x11, quando Rachel (Lea Michele) canta um trecho da música com Finn (Cory Monteith), mas foi ‘somente’ três anos depois que os produtores da série nos deram mais que um trecho, fazendo com que o maior cast que a gente respeita, cantasse esse incrível clássico. É aquele ditado: antes tarde do que nunca. 


Quem acompanha o blog há certo tempo, sabe o quanto amamos a amizade Pezberry. Aquele clima de tapas e beijos entre a Santana e a Rachel é maravilhoso. Pois muito que bem, tiveram alguns números musicais estrelados pelas personagens de Naya e Lea, e em “Be Okay”, no episódio “New Directions” (5x13), as personagens estão novamente com algumas divergências, e durante a performance, as mesmas fazem as pazes e fica tudo bem. Trocadinho porque sim. Lea Michele e Naya Rivera são poderossimas como a espada de um samurai, então é claro que um dueto das duas seria choque de monstro, né? 


Por ser uma série jovial, do público teen e que abraçava os mais variados fãs, Glee não tinha em seu repertório somente clássicos, a série abraçava também artistas da nova geração. Taylor Swift, Alicia Keys, Demi Lovato, Katy Perry e Lady Gaga são alguns dos nomes que tiveram suas músicas na voz do elenco de Glee. “Problem”, da Ariana Grande fez muito sucesso na voz da trindade mais profana de todos os tempos, Unholy Trinity. Em uma tentativa de recrutar novos membros para o Glee Club em “Homecoming” (6x02), Santana, Quinn e Brittany (e Artie), fazem uma das melhores performances da sexta e última temporada da série, com uma ótima versão e excelente coreografia, afinal, Glee é Glee, e ponto.

Glee foi isso, gente. Uma junção de coisas, de gostos, de músicas, de gêneros, formando as mais diversas tribos. E saindo da terceira pessoa, ficando algo mais pessoal, tenho que dizer que Glee foi uma série muito importante pra mim, na minha vida. Por um bom tempo ela funcionava como uma válvula de escape, abrindo um leque de diversidades que eu jamais viveria em tal época. E se hoje sou a pessoa que sou, muita coisa aprendi com essa série incrível. Obrigado, Ryan. Obrigado, Fox. Obrigado, Glee. Quanta saudades!

sexta-feira, 10 de março de 2017

Dramédia musical: Empire

Seguindo a vibe musical e diferente de Glee e de Crazy Ex-Girlfriend, dos dramas de Rachel Berry e das loucuras de Rebecca Bunch, em Empire temos Cookie Lyon e as coisas são bem diferentes. 



O gênero de Empire é uma junção de comédia, musical e drama. A série, criada por Lee Daniels e Danny Strong, estreou em janeiro de dois mil e quinze, e é transmitida pela FOX. Consta em seu elenco nomes como: Terrence Howard, Taraji P. Henson, Grace Gealey, Gabourey Sidibe de American Horror Story, Serayah McNeill entre outros. 

Empire conta a história de uma família do subúrbio envolvida no universo do hip hop. Terrence da vida ao personagem Lucious Lyon, o chefe da família. Rapper e dono da gravadora que leva o nome da série. Lucious é um magnata, que no decorrer dos episódios, é revelado possuir um lado sombrio. Outra personagem forte da série é Cookie, que é interpretada por Taraji. Cookie, ex mulher de Lucious, que ao sair da prisão após 17 anos, retorna decidida a recuperar tudo o que perdeu: seus filhos Andre (Trai Byers); Jamal (Jussie Smollett) e Hakeem (Bryshere Gray), sua parte na empresa e o seu ex marido de volta, só que para surpresa da personagem, Lucious está noivo de Anika, personagem vivida por Grace Gealey. 

Não tem como falar de Empire sem dar aquela dose babadeira de spoiler, então sorry. Durante a primeira temporada, Lucious é diagnosticado com uma grave doença, por este motivo, ele decide preparar seus filhos, para que assim, um possa vir a substitui-lo e dar continuidade a seu império, o que veio gerar uma guerra sem fim entre os irmãos.


Hakeen, Jamal, Cookie e Lucious cantando You're so beautiful. Clique aqui para assistir! 

O primogênito, Andre, é diagnosticado com bipolaridade, vindo a ter um desvio de caráter, é o filho mais ambicioso. Andre não tem o dom de cantar como seu pai e irmãos, por este motivo ele se acha menos importante e excluído. André é casado com Rhonda, personagem de Kaitlin Doubleday. Jamal, o filho do meio, é homossexual, tem uma cena muito forte no piloto onde mostra o personagem, ainda criança, andando com sapatos de salto alto, provavelmente de sua mãe, e Lucious, ao ver, o pega no colo e o joga dentro de uma lata de lixo. Ficamos no chão, enfim, post que segue. Anos depois, Lucious alega aceitar o filho, mas ainda assim acaba não concordando com tal “atitude”, e com a forma que o filho “escolheu” viver, o famoso “nada contra, mas...” o que faz de Jamal o queridinho de sua mãe. Ainda sobre os filhos Lyons, tem o caçula Hakeem, que dos três é o mais parecido com Lucious, desbocado, mulherengo, fazendo dele o mimado e favorito do papai. 

Sobre a personagem da Taraji, gente! Não tem como não amar loucamente a Cookie. Com seus looks extremamente extravagantes, na nossa mais simples e singela opinião, é a melhor personagem da série. Com um jeito irreverente, petulante e atrevida, tem toda a carga de comédia sobre ela. Resumindo, Cookie é barraqueira mesmo, não leva desaforo e nós amamos muito tudo isso. Ao lado de Cooikie tem a personagem de Ta'Rhonda Jones, Porsha. Porsha é uma assistente de Cookie, super atrapalhada e um tanto burra, o que torna esse núcleo muito engraçado.

Em janeiro a FOX renovou a série para sua quarta temporada, garantindo o drama musical até dois mil e dezoito. O último episódio, 3x09, foi ao ar no dia quatorze de dezembro de dois mil e dezesseis, e retorna no próximo dia vinte e dois.

Uma curiosidade sobre é que, o ator Jussie Smollett (Jamal), em entrevista com Ellen DeGenere diz que não é só gay em Empire, mas também na vida real. Outra curiosidade, é que Trai Byers (Andre) e Grace Gealey (Anika) são casados na vida real. De enteado a madrasta, a marido e mulher, quem nunca, não é? 

A série conta também com participações de nomes conhecidos como: Alicia Keys, Raven Symoné e V. Bozeman. É recheada de músicas originais, e tem como compositor e produtor o rapper Timbaland. Massa, né?



sexta-feira, 3 de março de 2017

De volta às raízes: Crazy Ex-Girlfriend

Fazendo a linha Luisa Marilac, neste verão resolvemos fazer algo de diferente aqui no Blog. E assim como o bom filho a casa torna, por mais que a gente rode e se interesse por outros tipos de séries, não tem jeito! O musical é e sempre será o nosso gênero favorito. Então, juntando a fome com a vontade de comer, durante o mês de março, iremos compartilhar algumas das nossas séries favoritas, voltadas a este gênero.




E pra dar início, vamos começar com Crazy Ex-Girlfriend, série que estreou em outubro de dois mil e quinze na CW, criada por Aline Brosh McKenna e Rachel Bloom, que protagoniza a mesma. Além de Bloom, consta em seu elenco nomes como Vincent Rodriguez III, Donna Lynne Champlin, Santino Fontana, Gabrielle Ruiz, Pete Gardner, Vella Lovell e Scott Micheal Foster. 

Quem nunca fez uma loucura por amor? Saiu da sua cidade/estado, deixando uma vida bem sucedida, com um ótimo emprego, um ótimo salário por conta de um amor da adolescência? Pois é, em Crazy Ex-Girlfriend, Rebecca Bunch (Rachel Bloom), fez isso e muito mais. 

A série se inicia com um término de namoro entre dois adolescentes, Rebecca e Josh, que é interpretado pelo ator e dançarino Vincent Rodriguez III. Nos primeiros segundos da trama, o enredo se passa em 2005, e após o trágico término de namoro, a série começa a se passar dez anos depois, ou seja, em tempo real. Mas vem cá: quem fica apaixonado tanto tempo por uma pessoa que não te corresponde? Eu, hein! Vida que segue.

Após rejeitar uma proposta única no seu trabalho em Nova York, Rebecca decide então ir atrás do seu verdadeiro amor, em West Covina na Califórnia, que fica a duas horas da praia ou quatro, se tiver trânsito, como eles comentam várias e várias vezes no episódio piloto, intitulado “Josh Just Happens to Live Here!”. 

Paula e Rebecca
O que mais gostamos na série foi a forma que começou o relacionamento entre Rebecca e Paula (Donna Lynne Champlin), que a principio parecia que seriam inimigas, com a tamanha implicância e curiosidade sobre a Rebecca que Paula possuía. Mas ao desmascará-la, descobrindo o real motivo da mudança de Rebecca, tornam-se melhores amigas de infância que a gente respeita. Ainda sobre amizade, no terceiro episódio, "I Hope Josh Comes to My Party!", entra em cena mais uma das nossas personagens prediletas da série: Heather (Vella Lovell), uma estudante de psicologia, totalmente fora da casinha, que se aproxima de Rebecca com o interesse de estudar sua personalidade, mas por fim acabam ficando amigas também.

Um fato engraçado é que, geralmente quando nos interessamos por alguma série, pesquisamos o gênero dela e se a mesma foi renovada, mas dessa vez fizemos diferente. Pelo título da série, já havíamos imaginado que a mesma abordaria o gênero comédia, e mesmo com a primeira cena versando o estilo, fomos surpreendidos nos dez primeiros minutos do piloto, quando de fato percebemos que a série abordava o gênero musical. Nós gritamos loucamente, porque né. A série já possui duas temporadas, e foi renovadíssima para sua terceira!

O triste é que a série aparenta não ser muito conhecida aqui no Brasil, o que dificulta no desenvolvimento das legendas, deixando a série toda atrasada. É aquele ditado, né: sempre soubemos que deveríamos ter feito CCAA. Brincadeiras á parte, estamos in love e recomendamos a série.


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector