sexta-feira, 24 de março de 2017

Crossover musical: reunião Gleek

Como foi falado semana passada, no último dia vinte completou-se dois anos que Glee chegou ao fim. Seguindo o clímax de musical, ainda falando da série, e como também foi mencionado aqui, aconteceu na última segunda e terça-feira, um outro crossover babadeiro entre as séries da CW, onde os eternos intérpretes de Marley, Sebastian e Blaine, só que na pele de Kara, Barry e Music Meister, encontram-se em Supergirl e The Flash, trazendo uma dose de toda aquela vibe e nostalgia sobre a encerrada série da Fox. Intencionalmente ou por apenas coincidência, em relação a data, ver Melissa Benoist, Grant Gustin e Darren Criss cantando juntos novamente não poderia passar batido. E além do mais, com crossover é aquilo né, juntou personagens e/ou séries que a gente acompanha, já amamos antes mesmo de assistir.


Kara Zor-El e Barry Allen tiveram seu primeiro contato no episódio “Worlds Finest” (1x18) de Supergirl, quando o personagem de Grant acidentalmente aparece na Terra-38, em Nacional City. De forma bem bagaceira, nascendo assim uma amizade sincera.

E assim como o mega crossover que aconteceu no finalzinho do ano passado, a história se inicia nos minutos finais, depois de muito drama, em Supergirl, quando o vilão Music Meister, interpretado por Darren Criss, é levado para a DOE, por fim atacando e colocando a Kara em uma espécie de coma. E assim terminando Star-Crossed (2x16) de Supergirl. E fica por conta do episódio “Duet” (3x17) te The Flash nos apresentar o vilão, todo o seu plano e como os heróis solucionariam o problema da vez. 

Assim que chegam a Central City, na Terra-1, Mon-El (Chris Wood), J'onn (David Harewood) e Kara inconsciente, ao atualizarem Barry e todo o pessoal do Star Labs, Music Meister aparece novamente e após uma breve luta corporal, coloca Barry em coma também. Assim que chega, seja lá onde quer que estejam, Barry encontra Kara, e depois de certo tempo, ambos percebem que estão presos em uma espécie de sonho compartilhado, onde vivem em um filme musical, e sem os seus respectivos poderes, os jovens heróis precisam seguir um roteiro, na esperança de acordarem do sonho e voltarem para casa. E adivinhem só como voltariam pra casa? Cantando, é logico!


Nessa outra dimensão, rostos conhecidíssimos dentro das duas séries, tem suas versões alternativas, vivem outros personagens como, por exemplo, o Malcolm (de Arrow e Legends of Tomorrow), é Cutter Moran. O próprio Mon-el é Tommy Moran, filho de “Malcolm” (talvez tenha sido intencional, referência e tal, por seu filho em Arrow também se chamar Tommy). Winn (de Supergirl) é "Grady". Cisco e Iris (de The Flash) são “Pablo” e “Millie”. Mas o ponto chave nessa outra realidade foi colocarem o Professor Stein (de The Flash e Legends of Tomorrow) e o Joe (de The Flash) como um casal, a gente não esperava, mas adoramos. Demos o grito da panterona ao descobrir. E o melhor é que quase todos estes personagens cantam no episódio. Quanto talento no universo da DC, não é mesmo?!

Já na “vida real”, na Terra-1, usando os poderes da Supergirl e do Flash, Music Meister pinta e borda em Central City, até ser capturado por Vibe (Carlos Valdés), Kid Flash (Keiynan Lonsdale) e Martian Manhunter (David Harewood). Enquanto isso, Kara e Barry continuam em coma, gravemente feridos, correndo de riscos de vida, até que os verdadeiros Iris e Mon-el, com ajuda do Cisco, são vibrados a dimensão em que os heróis estão e os trazem de volta. Isso porque, ao que parece, o único intuito de Music Meister era reconciliar o casal das duas séries. MM é fã shipper e shippa mesmo. Afinal, quem não os shippa, né?

Nós, como fãs de Glee, de musicais e afins, adoramos a forma que o episódio foi escrito e dirigido. O crossover funcionou como uma pausa que as séries, principalmente The Flash, precisavam. Foi um episódio divertido do começo ao fim. Esteve por traz das canções compositores de La La Land e Dear Evan Hansen, e também da colega de emissora, Rachel Bloom, de Crazy Ex-Girlfriend.

Em algumas cenas vemos Music Meister começando a cantar do nada, assim como o personagem de Darren fazia em Glee. Ainda sem mencionar as performances, as coreografias, em geral tudo foi muito nostálgico! Por mais crossovers assim, sim! Ter a sensação de "reassistir" Glee foi incrível, foi maravilhoso e a gente amou. Porque é aquele ditado né: haters gonna hate.

PS: Só faltou a rainha e dona da p#rra toda Lea Michele. Que vacilo hein, CW! Hahahahahaha


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector