sexta-feira, 18 de março de 2016

So here's what you missed on Glee: um ano




Há exatamente um ano atrás, na verdade faltam dois dias, iria ao ar, depois de seis temporadas, o último episódio da aclamada, maravilhosa, incrível, idolatrada, salve salve série: Glee, a melhor série de comédia/musical do mundo.


Quem não conhece pelo menos deve ter ouvido falar dessa maravilha uma vez na vida. A série foi criada e produzida por Ryan Murphy, criador também de American Horror Story e Scream Queens sdds Chanel Oberlin. Glee, originalmente foi exibida entre 2009 a 2015 pela Fox, em mais de 60 países, interpretou mais de 500 canções, tornou-se um fenômeno mundial, vendendo mais de 43 milhões de músicas, conquistando inúmeros prêmios. A série foi destruidora ou não? 

Quem acompanha o blog e me conhece, sabe que Glee é minha série favorita, e que sempre dou um jeito de incluir a série nos assuntos em meus ciclos de amizades. Porque eu não sou obrigado. 

Durante toda a minha vida, sempre gostei do gênero musical, tanto para séries como em filmes. Porém com Glee foi diferente, a série entrou em minha vida em um momento muito difícil, quando eu passava por uma confusão sobre minha sexualidade, sobre a minha personalidade, estava fudido romanticamente sempre, me sentia sozinho e totalmente sem amigos. Não que ao conhecer a série, eu saí por aí cantando a música certa, tinha um milhão de amigos, e que meus romances começaram a fluir, mas enfim, post que segue. 

A série abordava os mais diversificados assuntos, tais como: adoção, à aceitação da sexualidade, gravidez na adolescência, miscigenação entre as raças, entre outros. Glee ressaltava assuntos sérios e polêmicos, dando aquela lição de moral babadeira, por meio de um enredo muito bem escrito, com boas doses de humor e performances musicais quase sempre inesperadas. Amo! 

Como em toda a série, a gente acaba se apegando a um personagem específico, e em Glee não seria diferente, me apaixonei perdidamente pela personagem vivida pela a atriz, cantora, rainha, talentosa e minha crush Lea Michele. Cheguei a estapear uma amiga por conta da Lea. Anyway, em Glee, Lea vivia Rachel fucking Barbra Berry, ou apenas, Rachel Berry. Uma aluna judia extremamente ambiciosa, que não media esforços para conseguir o que queria: fama, popularidade e sucesso, e para obter êxito, era capaz de passar por cima de quem fosse. Rachel era a dona da série, maravilhosa, lacradora, destruidora e bem Patrícia, além de possuir uma personalidade difícil, super competidora, e extremamente focada. Para Rachel, ser desconhecido no mundo de hoje era pior que ser pobre. Ainda, no decorrer da série, aprendi a gostar também de outra personagem não deixando de amar a Rachel, claro. A personagem de Naya Rivera, também conquistou um espaço no meu pequeno coração. Não tinha como não amar as patadas e maldades que Santana Lopez dava fazia com seus nos colegas do Clube Glee, não é? Nos primeiros episódios, Santana era uma das antagonistas, no desenvolver da série, foi deixando o seu jeito ruim de lado, culpando sua personalidade maléfica por suas atitudes, a Snixx. 

“Escucha, soy de lima heights adjacent y yo tengo orgullo. Sabes lo que pasa en lima heights adjacent? Cosas malas!” - Santana Snixx Lopez (Santana cita essa frase no episódio 22 da 2ª temporada, porém ela “assume” a Snixx no episódio 7 da 3ª temporada, mas enfim, Snixx is everywhere.)

Fanbases das duas atrizes defendem uma teoria que ambas não se davam fora do set de gravação e que não tem como ser fã das duas personagens, porém sou fã shipper da amizade Pezberry até o fim. Rachel foi adotada por pais gays e Santana era gay, eu não disse que a série gostava de causar? 


Infelizmente nada que é bom dura para sempre, e mesmo depois de todo o sucesso, a série teve o seu fim no dia 20/03/2015. Em algumas notas da Internet, há comentários de um dos motivos da série ter chegado ao seu fim, foi a morte de Cory Monteith, um dos protagonistas, logo que a 5ª temporada iria focar-se no desenvolvimento do personagem Finn Hudson. Cory foi encontrado morto em um quarto de hotel vítima de uma mistura de heroína e álcool. O último episódio em que Cory aparece foi no “Sweet Dreams” (4x19). Já no episódio “The Quarterback” (5x03), teve a despedida do personagem, onde não foi revelada a causa da morte de Finn.

Declarado o fim da série, em março de 2015, foram exibidos os seus dois últimos episódios. “2009”, onde foi revelado o motivo dos cinco principais personagens: Kurt Hummel (Chris Colfer); Mercedes Jones (Amber Riley); Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz); Artie Abrams (Kevin McHale) e Rachel, terem entrado no Clube do Coral, logo após a exibição do episódio “Dreams Come True”, onde a história passa em duas marcas temporais: em tempo real, 2015 e 2020, onde mostra o desfecho desses citados acima e dos outros demais personagens. 

Além das seis temporadas, Glee teve mais duas de um reality show a parte, o The Glee Project, onde buscava selecionar um novo integrante para a série. Após o fim da primeira temporada do reality, tivemos mais quatro personagens na aclamada série: Joe Hart (Samuel Larsen); Rory Flanagan (Damian McGinty); Harmony (Lindsay Pearce) e Wade "Unique" Adams (Alex Newell). Ambos aparecem na 3ª temporada. Já após o fim da segunda e última temporada do reality, o seriado ganhou mais dois personagens: Ryder Lynn (Blake Jenner) e Betty Pillsbury (Ali Stroker), ambos aparecem na 4ª temporada, e na mesma temporada, Alex Newell entra para o elenco regular da série. Além do reality, o programa também lançou um filme/documentário, mostrando como funcionavam as turnês, os shows que o elenco apresentava aos fãs. Sobre ter tido esse show no Brasil: seria meu sonho? Ainda sobre extras da série, Glee também lançou o livro "Glee - O Início", onde retrata como eram as respectivas vidas dos personagens antes de fazerem parte do Clube do Coral. Quanto bafo, né?

Para mim, Glee era mais que um seriado. Aprendi muita coisa com a série, com seus enredos, com suas músicas. E mesmo com o fim do programa, um ano depois, eu ainda posso falar com toda a convicção que Glee continua sendo a minha série favorita, enfim, saudades.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Estranhamente apaixonado: Legends of Tomorrow



Olá, tudo bem? Se você está aqui no blog e me conhece, certamente deu pra identificar o meu paladar sobre as séries, qual o tipo que costumo acompanhar, costumo me interessar. Sobre o gênero da série que vou compartilhar com vocês hoje, confesso que jamais pensei que fosse me cativar tanto. Tudo começou quando decidi, por curiosidade, acompanhar Supergirl, como mencionei meses atrás, por consideração a protagonista. Pois bem, nas últimas 24 horas, assisti os primeiros episódios de Legends of Tomorrow, uma série estreante da The CW, envolvendo o universo fictício de três famosas séries do canal: Supergirl, Arrow e The Flash, ou seja, contando toda uma história entre super heróis, vilões e afins. 



Na verdade, Legends of Tomorrow é um spin-off, quando uma série é criada a partir de uma já existente, no caso de Arrow e The Flash. O enredo que envolve LOT gira em torno de um vilão imortal com o nome de Vandal Savage, que no ano de 2166, está a ponto de conseguir destruir a humanidade. Diante de tais acontecimentos, outro personagem, o Mestre do Tempo chamado Rip, viaja 150 anos antes, ou seja, em 2016, a fim de selecionar um time de heróis e bandidos para mudar a linha do tempo, impedindo que Vandal não tenha êxito no que planeja em 2166.



Em 2016, Rip recruta oito personagens: Ray Palmer, um empresário do ramo da tecnologia, que produziu uma incrível roupa, dando a ele superpoderes. Ray aparece orginalmente na terceira temporada de Arrow. Sara Lance aparece na primeira temporada de Arrow, que ao morrer, na terceira temporada, e sendo ressuscitada na quarta, deixa de ser uma heroína passando a ser uma assassina extremamente perigosa. A fusão entre Dr. Martin, um renomado cientista, e Jax, um ex-atleta do colegial, resulta no personagem Nuclear, um meta-humano capaz de criar e controlar fogo. Martin aparece originalmente na primeira temporada de The Flash, e Jax na segunda; Carter Hall, é a última reencarnação de um príncipe egípcio, com o destino de reencarnar e ficar junto de sua alma gêmea, a Mulher Gavião; Kendra Saunders, uma reencarnação que quando provocada, manifesta sua personalidade guerreira, saindo asas de suas costas, liberando os poderes da Mulher Gavião, Kendra aparece originalmente na season finale da primeira temporada de The Flash. Carter aparecem na segunda temporada de The Flash e na quarta de Arrow; Leonard Snart e Mick Rory são dois bandidos parceiros de crime, ambos possuem armas capazes de congelar e queimar, respectivamente. Originalmente são introduzidos na primeira temporada de The Flash. 



Lembrando que: a série é um spin-off, ou seja, os personagens possuem suas respectivas histórias, então, caso seja necessário, assistam as outras duas séries pra entender direito essa bagaça. 


Dois pontos super positivos para a série são: primeiramente as idas e voltas no tempo, eu simplesmente amo esses nós que séries/filmes dão na minha cabeça. Segundamente que, como foi falado no início do post, Rip não recruta apenas heróis, mas também bandidos e ambos penam em aprender a confiar um no outro e a trabalhar em equipe, em um só lado, o que particularmente achei bem interessante.

Pois bem, não costumo me interessar por esse gênero de série, porém a história que a mesma retrata foi muito bem escrita, e de coração eu indico, torcendo para que a série não seja cancelada. E pra quem quer começar a assistir LoT, recomendo começar por Arrow, pois como foi citado acima, é um spin-off, gente. Anyway, ordem das maratona do amor: Primeira e Segunda temporada de Arrow, ao começar a terceira temporada, começar também a maratonar The Flash (duas temporadas) > Legends of Tomorrow (uma temporada) e de brinde Supergirl (uma temporada), vai que rola outro crossover babadeiro, envolvendo as quatro séries, nunca se sabe, então é melhor estar preparado. Fui!


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector