sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Cinco mortes horríveis: séries injustiçadas

Diferente dos posts onde trago alguma série nova, hoje listei algumas séries que eu já assisti e que em minha mais singela e humilde opinião não que valha alguma coisa, julgo terem sido injustamente canceladas, não dando um fim, um desfecho digno para os fãs. Disse uma vez aqui que a pior coisa que pode acontecer na vida de um viciado em séries é o cancelamento das mesmas. Mas é aquele ditado, a gente tem que segurar a marimba, né manos?! 


Sutton e Emma
Em primeiro lugar, temos The Lying Game, série da ABC Family, hoje Freeform, originalmente transmitida em 2011. The Lying Game assim como Pretty Little Liaras é baseada em uma série de livros de Sara Shepard. A série abordava aquele velho clichê de gêmeas que foram separadas no nascimento, Emma e Sutton, interpretadas por Alexandra Chando. Na série, Sutton descobre que tem uma irmã gêmea idêntica. Já no episódio piloto, as gêmeas trocam de lugar, Emma vai para casa de Sutton, e Sutton vai para Los Angeles atrás de informações sobre o paradeiro de sua mãe biológica. Ao destrocarem de lugar e o destino de Emma ser incerto, as gêmeas contam com alguns de seus amigos para tentar descobrir e solucionar os segredos e mistérios das pessoas ao seu redor. A série teve duas temporadas, deixando muitas, mas muitas pontas soltas. Com certeza o cancelamento de TLG foi uma morte horrorosa. 

Olivia, Caleb, Miranda, Luke e Remy
Outra série que deixou muitos fãs na mão foi Ravenswood, spin-off série criada a partir de uma já existente de Pretty Little Liars. Diferente da série mãe, que aborda o gênero suspense, Ravens aborda o gênero Sobrenatural. A série aborda a história de cinco desconhecidos, Miranda, Caleb, Luke (Brett Dier), Olivia (Merritt Patterson) e Remy (Britne Oldford), que terão suas vidas interligadas devido a uma maldição mortal sobre a maldita cidade há gerações. Tyler Blackburn, o querido Caleb de PLL que é um dos cinco desconhecidos. Para quem não se lembra, esse plot foi inserido no especial de Halloween da quarta temporada de PLL, em 2013, Grave New World, quando Caleb indo atrás das Liars em Ravenswood, conhece Miranda, personagem de Nicole Anderson, e decide ficar na cidade pra ajudar a mesma. A série teve 10 episódios, sendo cancelada e deixando os telespectadores sem um final. 

Augustín, Patrick e Dom
Saindo desse clima dark feat suspense e partindo para a comédia, em terceiro lugar tem Looking, série de 2014 e produzida pela HBO. Looking aborda a vida de três amigos gays, tem como protagonistas: Jonathan Groff, que na série vive Patrick, um designer de jogos. Dom, Murray Bartlett, um aspirante a dono de restaurante e Augustín, Frankie J. Alvarez, um aspirante a artista. Looking foi outra série que me deixou tremendamente chateado ao ser cancelada, e me deixou mais chateado ainda com o filme, que saiu mês passado. Sim, teve um filme para concluir e encerrar a série. Na série, Patrick vivia meio que um triângulo amoroso, estando dividido entre Richie, interpretado por Raúl Castillo, e Kevin, Russell Tovey. No filme Patrick fica com Richie, e como eu o shippava com Kevin, claramente odiei. Sem mencionar que Russell apareceu por segundos no filme. A nota é dó.  💔 #sddskevrick


Jake e Martin
Outra série que eu tinha achado tendência e que eu ainda não consegui entender o porquê de ter sido cancelada, foi Touch. Série criada por Tim Kring e protagonizada por Kiefer Sutherland. Originalmente transmitida pela FOX em 2012. A série abordava a vida de Jake, interpretado por David Mazouz, uma criança especial que possui o dom de perceber padrões escondidos que interligam todas as vidas do nosso planeta através de números. Em Touch, Martin, personagem de Kiefer, é o pai do garoto, que tem o papel de decifrar, solucionar os números que Jake fica obcecado, geralmente o significado dos mesmos interfere e modifica a história da humanidade. A série teve duas temporadas, e por mais que tenha sido cancelada, até que teve um fim razoável.

Kyle
Ainda no clima nerd, ficção científica, em quinto e último lugar, mas nem por isso menos importante, tem a série que eu ainda não consegui superar o fato de ter sido cancelada: Kyle XY. Provavelmente, muitas pessoas talvez nem se lembrem dessa série, logo que ela tem apenas 10 anos. Sim, ela é de 2006. Geralmente quando penso em dez anos atrás, confesso que me vem na cabeça mil novecentos e alguma coisa, não dois mil e seis, mas enfim, foco. A série era protagonizada por Matt Dallas, que na série era um adolescente de 16 anos, que ao acordar em uma floresta, nu e sem nenhuma lembrança antes desse momento, caminhar pelas ruas, e ser apanhado pela policia por ainda estar peladão, é levado para um lar infantil, onde ele conhece Nicole, personagem de Marguerite MacIntyre, que o leva para casa até que a polícia encontre sua família. A série acaba com Kyle descobrindo que tem uma mãe, ficando realmente sem um final. De todas as séries que a extinta ABC Family, hoje Freeform, cancelou, com certeza essa foi a que mais doeu. 

Assistir séries é isso, gente: saber que a qualquer momento alguma de nossas queridinhas podem ser canceladas. É chato, é difícil, mas é aquele ditado, né non? Fui.


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector