sexta-feira, 5 de maio de 2017

Uma dose de ação: Blindspot

Depois que conhecemos How To Get Away With Murder mudamos totalmente nossa percepção e pegamos gosto por dramas criminais, dramas policiais, por mistério e afins. E horando tais gêneros, no post de hoje vamos comentar e enaltecer Blindspot, série que intriga, que questiona, que choca e que faz nossas mentes explodirem. 


Criada por Martin Gero e estrelada por Sullivan Stapleton, Jaimie Alexander, Rob Brown, Audrey Esparza, Ashley Johnson e Luke Mitchell, a série da NBC estreou em setembro de dois mil e quinze. 

Pois muito que bem, o plot que a série segue é algo bem interessante, ela se desenvolve sobre a personagem de Jaimie Alexander, Jane, uma mulher que é encontrada dentro de uma mala na Times Square, em Nova York. Completamente nua e coberta por milhares de tatuagens recentes, a jovem não sabe de onde veio e como/porque chegou a aquele lugar, sem memória alguma, não sabendo nem o próprio nome. Ela passa então a ser chamada de Jane, pois pessoas desconhecidas nos EUA são chamadas de John Doe se forem homens e Jane Doe, quando mulheres. Ao ser levada pelo FBI, uma das tatuagens da moça se destaca e desperta bastante atenção dos agentes, pois o nome de um agente da Unidade de Polícia, Kurt Weller, interpretado por Sullivan Stapleton, está tatuado nas costas de Jane.

Ao perceberem que as tatuagens de Jane, que no geral formam um mosaico, e que cada uma delas está relacionada a crimes que aconteceram e alguns que estão pra acontecer, juntando ao fato de descobrirem que Jane era agente especial da Marinha e que possui treinamento, recrutam a mesma sob custódia, colocando-a em campo para que ela possa colaborar nas investigações dos tais crimes. As tatuagens funcionam como personagens importantes, elementos que ajudam na construção narrativa do seriado.


Ainda no episodio piloto, sobre as lembranças de Jane, é mostrado por meio de flashback, a mesma se preparando para o procedimento, que ela mesma autorizou, onde é inserido em seu organismo zeta-interacting protein, droga responsável pela perda de memória de Jane. 

O ritmo da série, mais a escolha do elenco funcionam muito bem, sabe aquela série que vai melhorando a cada episódio? Então! As tramas que vão surgindo, os personagens são muito bem construídos. Como já mencionado, Jane não se lembra do seu passado, e a cada lembrança recuperada, é uma reviravolta diferente dentro da série e a gente surta, uma explosão de questionamentos e teorias. 

A série segue em sua segunda temporada, com doses certas de ação e de mistério. Até o fechamento desse post, a NBC não se manifestou sobre a renovação ou cancelamento da série. De coração esperamos que seja renovada. E mesmo sem a convicção de uma próxima temporada, recomendamos a série, porque como já foi dito, Blindspot entrega o que foi proposto. A série é tiro, porrada e bomba. Literalmente.


"Faço o possível para escrever por acaso. Eu quero que a frase aconteça. Não sei expressar-me por palavras. O que sinto não é traduzível. Eu me expresso melhor pelo silêncio. Expressar-me por meio de palavras é um desafio. Mas não correspondo à altura do desafio. Saem pobres palavras." Clarice Lispector